O GRITO DOS EXCLUÍDOS NO BICENTENÁRIO DA INDEPENDÊNCIA: BATALHAS DAS MEMÓRIAS HISTÓRICAS NO CONTEXTO DA PANDEMIA DO COVID-19

Autores

  • Alexandre Fernandes Correa UFRJ - Macaé

DOI:

https://doi.org/10.52765/entropia.v6i11.256

Resumo

Neste texto apesentamos as linhas gerais de pesquisa de pós-doc (PGMS/UNIRIO) sobre a produção de imagens no campo das memórias políticas. Proposta de trabalho elaborado a partir da articulação entre os conceitos de ‘máquina de guerra semiótica’ (Lifschitz), ‘batalha das imagens’ (Carvalho) e ‘guerra das imagens’ (Gruzinski) operados nos estudos sobre gestão da memória política e cultural no Brasil e países da América Latina. Consideramos que “as reivindicações pelos direitos fundamentais por diversos coletivos” atuam fortemente na arena pública atual na aproximação do bicentenário de Independência do Brasil (2022). Refletindo sobre estes embates, constatamos que a natureza das políticas públicas de memória no Brasil indicava uma direção fecunda - até os grupos conservadores e de extrema direita retomarem a cena política governamental. Assim, propomos esta comunicação contemplando a ascensão do projeto renovado de poder autoritário (ORVIL) e suas transformações no contexto de intensificação das lutas pela democratização das sociedades latino-americanas. Considerando o advento da Pandemia do Covid-19, desde março de 2020, buscamos compreender os impactos desta emergência sanitária na realização do Grito dos Excluídos até as comemorações do bicentenário da independência. O que se pode esperar da organização da Semana da Pátria, na qual se comemora, no 7 de setembro, a Independência do Brasil, em 2022?

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Publicado

16/03/2022

Como Citar

Correa, A. F. (2022). O GRITO DOS EXCLUÍDOS NO BICENTENÁRIO DA INDEPENDÊNCIA: BATALHAS DAS MEMÓRIAS HISTÓRICAS NO CONTEXTO DA PANDEMIA DO COVID-19. Entropia, 6(11), 114–126. https://doi.org/10.52765/entropia.v6i11.256