MODOS DE SE DAR VER UM BRASIL EM CANNES (2016) E BERLIM (2019): A ARTE DA RESISTÊNCIA E A ARTE DE RESISTIR – DE ‘AQUARIUS’ A ‘MARIGHELLA’

Autores

  • Aline Vaz Universidade Tuiuti do Paraná
  • Caroline Aparecida dos Santos Fernandes UFPR

Resumo

O estudo propõe olhar para como artistas brasileiros articulam suas expressividades estéticas em manifestações públicas de protestos criando um elo comunicacional entre o ‘ser artístico’ e o ‘ser artista’. A partir das exibições fílmicas de Aquarius (Kleber Mendonça Filho; 2016), em Cannes, e Marighella (Wagner Moura; 2019), em Berlim, buscamos olhar para como são construídas as narrativas extradiegéticas como expressões de resistência aos momentos políticos vivenciados no Brasil. Propomos analisar a midiatização das imagens em suas confluências: temporalidade, ato comunicacional e ato narrativo. Consideramos que os artistas constroem modos de se dar a ver, ocupando espaços de visibilidade, ampliando (e ressignificando) seus discursos, constituindo uma linha tênue e complementária entre a ‘arte da resistência’ e a ‘arte de resistir’.

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Publicado

08/05/2022

Como Citar

Vaz, A., & Fernandes, C. A. dos S. (2022). MODOS DE SE DAR VER UM BRASIL EM CANNES (2016) E BERLIM (2019): A ARTE DA RESISTÊNCIA E A ARTE DE RESISTIR – DE ‘AQUARIUS’ A ‘MARIGHELLA’. Entropia, 5(9), 179–199. Recuperado de https://entropia.slg.br/index.php/entropia/article/view/335