RECONHECIMENTO: UMA QUESTÃO DE JUSTIÇA

Autores

  • Sergio Baptista dos Santos Fundação de Apoio à Escola Técnica do Estado do Rio de Janeiro (FAETEC)

Resumo

As lutas por reconhecimento, diferentemente das lutas por redistribuição, não têm como orientação normativa, em primeiro plano, a eliminação das desigualdades econômicas, mas o combate ao preconceito e a discriminação de determinados grupos e indivíduos constituindo-se numa forma de opressão. O objetivo deste artigo é discutir os motivos pelos quais para a filósofa americana Nancy Fraser (1947) o reconhecimento concebido como autorrealização das identidades de indivíduos ou grupos tende a inviabilizar a construção de um paradigma de justiça que englobe, simultaneamente, reconhecimento e redistribuição. E demonstrar como essa autora elabora um modelo de reconhecimento, sem estar baseado na autorrealização identitária, que ela acredita ser possível promover a conciliação entre as lutas por reconhecimento com as lutas por a redistribuição.

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Publicado

06/06/2022

Como Citar

Baptista dos Santos, S. (2022). RECONHECIMENTO: UMA QUESTÃO DE JUSTIÇA. Entropia, 4(07), 05–31. Recuperado de https://entropia.slg.br/index.php/entropia/article/view/406