A NEGOCIAÇÃO COLETIVA DOS BANCÁRIOS EM 2018 – MOBILIZAÇÃO E RESISTÊNCIA DE UMA CATEGORIA FRENTE À REFORMA TRABALHISTA

Autores

  • Vívian Machado PUC-SP / DIEESE

Resumo

O ano de 2018 foi histórico para a negociação coletiva dos bancários do país. Foi a primeira negociação realizada depois da aprovação da Reforma Trabalhista pelo Congresso Nacional, ocorrida em julho de 2017, por meio da Lei nº 13.467/2017. Um período de grande apreensão por parte dos dirigentes sindicais bancários de todo o Brasil. Após estudos sobre os possíveis impactos que a reforma traria à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria, todo o calendário de conferências regionais e mesas de negociação foi antecipado, no intuito de proteger o acordo anterior e que ele não perdesse sua validade antes da assinatura do novo acordo, pois a Reforma trouxe o fim da ultratividade dos acordos. Apesar de toda uma conjuntura adversa, os bancários conseguiram fechar uma nova CCT sem que seus direitos fossem perdidos, além de construírem um novo conjunto de instrumentos jurídicos que asseguraram os bancários por dois anos. Diante disso, esse trabalho tem a finalidade de fazer um registro do histórico da luta dos bancários e, em especial, dessa negociação, até então, inédita no país.   

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Publicado

07/06/2022

Como Citar

Machado, V. . (2022). A NEGOCIAÇÃO COLETIVA DOS BANCÁRIOS EM 2018 – MOBILIZAÇÃO E RESISTÊNCIA DE UMA CATEGORIA FRENTE À REFORMA TRABALHISTA. Entropia, 4(07), 73–101. Recuperado de https://entropia.slg.br/index.php/entropia/article/view/411