CONFLITO E COOPERAÇÃO: AS RELAÇÕES E AS CONDIÇÕES DE TRABALHO NO PORTO DE FORTALEZA (1912-1933)
DOI:
https://doi.org/10.52765/entropia.v7i13.455Resumo
O presente artigo objetiva analisar os trabalhadores do porto de Fortaleza que fizeram parte da Associação mutual Deus e Mar, Deus e União e ao STPC, e que fortaleceram-se enquanto coletividade através do autoconhecer-se e de identificação das necessidades e lutas comuns no processo de fazer-se enquanto classe social, para tanto, estudarei as relaçoes de trabalho estabelecidas entre os portuários, portuários e contratadores de Fortaleza utilizaram e práticas de organzação colocadas em prática nas mutuais (assistência médica, pecúlio, auxilio funeral, etc.), de resistência (greves, manifestações, paralisações) e negociações com os contratadores e as empresas de navegação) as quais objetivavam melhorar as condições de vida e de trabalho dos portuários. Utilizo como fontes os jornais O Legionário, Folha da Tarde, O Correio do Ceará, O Nordeste, A Tribuna, O Trabalhador Gráfico,O correio da Tarde. Buscando entender as relaçoes de trabalho entre os portuários, tomando como base as suas vivências e experiências, a partir dos conceitos de E. P. Thompson.