POLITICIDADES ESTÉTICAS: O CINEMA DISTÓPICO NO BRASIL DA ASCENSÃO EVANGÉLICA
DOI:
https://doi.org/10.52765/entropia.v8i16.510Palavras-chave:
Cinema e campo do sintoma, Cinema brasileiro contemporâneo, Branco Sai, Preto Fica, Divino Amor, Política e ReligiãoResumo
Tomando o cinema como campo do sintoma, o presente estudo se dedica a investigar e analisar como a intersecção entre ‘política’ e ‘religião’ se dá a ver por meio de uma estética distópica nos filmes Branco Sai, Preto Fica, filme de Adirley Queirós lançado em 2015 após a conturbada reeleição presidencial de Dilma Rousseff em 2014; e Divino Amor, lançado pelo diretor Gabriel Mascaro em 2019, ano em que Jair Bolsonaro assume a Presidência da República. Assim, partindo de premissas da semiótica de linha francesa, observam-se nos filmes como as estratégias estéticas estabelecem elos comunicacionais que fazem com que a sociedade tenha a oportunidade de reconhecer um Brasil em cena – aquém e além da tela do cinema.
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