A PRISÃO COMO SISTEMA: OS INTERESSES DO CAPITALISMO E O ENGODO DA RESSOCIALIZAÇÃO

Autores

  • Marta Bramuci de Freitas Umiversidade Federal do piauí (UFPI)
  • Elaine Ferreira do Nascimento Universidade de Pernambuco (UPE)
  • Adriana Aguiar Pérez adriaguiprz@gmail.com

DOI:

https://doi.org/10.52765/entropia.v8i15.518

Resumo

O artigo trata do surgimento e as formas de prisão desde a modernidade ocidental, os seus objetivos e práticas adaptadas de acordo com o contexto político, econômico, social, cultural e com os interesses capitalistas. Questiona qual o propósito do surgimento e manutenção das prisões. O objetivo do trabalho é analisar a que interesses a prisão historicamente atende. Foram apresentados os principais modelos prisionais planejados e implementados; a prisão no capitalismo e o discurso da ressocialização. O estudo é resultado de uma pesquisa de abordagem qualitativa, a coleta de dados foi realizada por meio de revisão bibliográfica e documental e o método analítico foi o materialismo histórico dialético. Os principais autores utilizados foram Michael Foucault, Wacquant Loic, Aguirre Carlos, Bitencourt Cezar, Thompson Augusto e Baratta Alessandro. Os resultados demonstraram que a prisão e a pena se reconfiguram a cada transformação socioeconômica, histórica, política ou ideológica em diferentes épocas e intercruzam-se de acordo com os interesses capitalistas. Identificou-se que a prisão não é capaz de ressocializar e nem reintegrar, outrossim ela controla uma determinada população e garante a manutenção do grande capital.

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Publicado

06/02/2024

Como Citar

Bramuci de Freitas, M. ., Ferreira do Nascimento, E. ., & Aguiar Pérez, A. . (2024). A PRISÃO COMO SISTEMA: OS INTERESSES DO CAPITALISMO E O ENGODO DA RESSOCIALIZAÇÃO. Entropia, 8(15), 76–103. https://doi.org/10.52765/entropia.v8i15.518